Uma organização criminosa foi denunciada pelo Ministério Público Federal no Maranhão (MPF-MA), por meio da Procuradoria da República no Município de Bacabal (PRM-Bacabal). A Justiça Federal acatou a denúncia referente a grupo ligado à administração municipal entre os anos de 2008 e 2012, responsável pela apropriação e desvio de recursos públicos destinados às ações e serviços de saúde do município.
Foram denunciados o ex-prefeito Raimundo Nonato Lisboa, o ex-secretário municipal de saúde Lílio Estrela de Sá, o ex-coordenador e ex-tesoureiro do Fundo Municipal de Saúde Gilberto Ferreira Gomes Rodrigues, o ex-presidente e membro da Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Saúde Aldo Araújo de Brito, o também ex-membro da Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Saúde Onyklley Fatiano Domingos Soares e o ex-servidor, lotado na Secretaria de Saúde, Eduardo Daniel de Sousa Neto. Ainda, os particulares Josival Cavalcanti da Silva, mas conhecido como “Pacovan”, Auriléia de Jesus Froz Moraes, Maria do Carmo Xavier e José Ailton dos Santos Sousa.
De acordo com apuração do MPF-MA, o grupo comandado pelo ex-gestor Raimundo Nonato Lisboa desviou mais de R$ 5 milhões em recursos destinados à saúde no município de Bacabal, com destaque para o desfalque no Fundo Nacional de Saúde (FNS).
Entre as formas encontradas pelos denunciados para realizar os desvios estão fraudes em processos licitatórios, produção de documentos falsos, apresentação de assinaturas falsificadas, não apresentação de recibos ou comprovantes de pagamentos e ausência de comprovação do uso do convênio firmado com a Caixa Econômica Federal para a realização de pagamento da folha de salários da Secretaria Municipal de Saúde.
Relembre
Raimundo Lisboa, foi preso na madrugada do dia 19 de maio de 2015 durante ‘Operação El Berite’ comandada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais, a Seic, em combate à agiotagem.
O político e médico Lisboa, tinha negócios com agiotas e entregava cheques da prefeitura em branco, chegando a entregar bens patrimoniais, como fazendas em operações escusas.
FONTE: Blog do MInard
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