A obra dele é espiritual por isso não é mensurável. Da mesma forma acho que o padre Marcelo Rossi mereceria o título%u201D ,declarou Rose Sales |
O polêmico projeto de decreto legislativo, de autoria da vereadora Rose Sales (PCdoB) para conceder o título de cidadão maranhense ao pastor Silas Malafaia volta à pauta de votação da Câmara nesta segunda-feira. Comentou-se que com a repercussão negativa do projeto, a vereadora iria retirar o pedido. O projeto começou a ser votado na última terça-feira e houve bate-boca entre Rose e Ivaldo Rodrigues (PDT) que pediu vista do projeto.
Esta semana, o grupo Gayvota informou que a vereadora pediu uma reunião com o movimento LGBT do Maranhão, provavelmente para se retratar, uma vez que o grupo fez grande mobilização na Câmara pela não-aprovação do projeto. "Ela pediu uma reunião somente agora, mas já tínhamos solicitado uma reunião muito antes para pedir que ela não colocasse este projeto em pauta e ela não quis nos ouvir. Depois que a vereadora viu a força do movimento ela quis nos chamar para conversar. Por isso, não comparecemos", afirmou o coordenador do grupo Gayvota, Carlos Garcia.
O assunto também gerou muita polêmica nas redes sociais. Nas páginas do Facebook dos vereadores Chico Viana (PSDB) e Ivaldo Rodrigues (PDT), o debate foi grande em torno do assunto. Chico Viana afirmou que considera até relevante o trabalho do pastor Silas Malafaia, mas "a maneira como ele ofende aos homossexuais é que não devemos aceitar", afirmou, deixando claro que é contrário ao título. Ivaldo Rodrigues foi ainda mais incisivo, dizendo que Malafaia não tem história e é homofóbico. Com o projeto nas mãos, disse que este nem possui a biografia do pastor, que seria um requisito legal para a concessão do título. "Ele é um cidadão que não fez nada pela cidade e isto possibilita ainda mais discriminação".
Rose Sales justificou que a obra de Malafaia não pode ser mensurada por ser espiritual, mas seu trabalho é importante para vários ludovicenses, por isto, ele teria condições de receber o título tanto em São Luís como em qualquer capital. "Deram o título de cidadão ludovicense para o José Serra que nunca fez nada por São Luís. O pastor prega o amor de Deus. Dias 20 e 21 ele virá fazer uma grande cruzada em São Luís. A obra dele é espiritual por isso não é mensurável. Da mesma forma acho que o padre Marcelo Rossi mereceria o título", afirmou.
O Imparcial tentou contato com Rose Sales durante todo o dia de ontem para saber se ele mudaria de ideia e retiraria o pedido após toda a polêmica gerada, mas o telefone da vereadora estava desligado. O projeto volta à pauta nesta segunda e o movimento LGBT deve fazer nova investida para que não seja aprovado.
Esta semana, o grupo Gayvota informou que a vereadora pediu uma reunião com o movimento LGBT do Maranhão, provavelmente para se retratar, uma vez que o grupo fez grande mobilização na Câmara pela não-aprovação do projeto. "Ela pediu uma reunião somente agora, mas já tínhamos solicitado uma reunião muito antes para pedir que ela não colocasse este projeto em pauta e ela não quis nos ouvir. Depois que a vereadora viu a força do movimento ela quis nos chamar para conversar. Por isso, não comparecemos", afirmou o coordenador do grupo Gayvota, Carlos Garcia.
O assunto também gerou muita polêmica nas redes sociais. Nas páginas do Facebook dos vereadores Chico Viana (PSDB) e Ivaldo Rodrigues (PDT), o debate foi grande em torno do assunto. Chico Viana afirmou que considera até relevante o trabalho do pastor Silas Malafaia, mas "a maneira como ele ofende aos homossexuais é que não devemos aceitar", afirmou, deixando claro que é contrário ao título. Ivaldo Rodrigues foi ainda mais incisivo, dizendo que Malafaia não tem história e é homofóbico. Com o projeto nas mãos, disse que este nem possui a biografia do pastor, que seria um requisito legal para a concessão do título. "Ele é um cidadão que não fez nada pela cidade e isto possibilita ainda mais discriminação".
Rose Sales justificou que a obra de Malafaia não pode ser mensurada por ser espiritual, mas seu trabalho é importante para vários ludovicenses, por isto, ele teria condições de receber o título tanto em São Luís como em qualquer capital. "Deram o título de cidadão ludovicense para o José Serra que nunca fez nada por São Luís. O pastor prega o amor de Deus. Dias 20 e 21 ele virá fazer uma grande cruzada em São Luís. A obra dele é espiritual por isso não é mensurável. Da mesma forma acho que o padre Marcelo Rossi mereceria o título", afirmou.
O Imparcial tentou contato com Rose Sales durante todo o dia de ontem para saber se ele mudaria de ideia e retiraria o pedido após toda a polêmica gerada, mas o telefone da vereadora estava desligado. O projeto volta à pauta nesta segunda e o movimento LGBT deve fazer nova investida para que não seja aprovado.
fonte: O Imparcial
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