Começou o maior jogo cívico da história moderna. Em disputa a vida de milhares de pessoas. Prêmio: Palácio das Bacabas.
Há muito distante das mãos do povo, o troféu desperta interesse de muitos pretendentes. O que seria um novo tempo para nossa pátria, mãe gentil de filhos adotados que aqui caem de paraquedas, deixa –se explorar feito uma prostituta luxo em fase pós balzaquiana. Os Amantes são muitos de todos os gêneros e opções, quase todos pervertidos pela ânsia de poder. Homens e mulheres de palavras fáceis, bonitas e sedutoras. Formulam discursos em desconexo coma própria personalidade. Juram que amam Bacabal, mas a deixam como os nervos à flor da pele parda e esquecida do mearim. Afirmam que tem de ser agora em desespero incontrolável, como se o futuro apagasse o caos do passado tão recente. Já não somos mais a princesa do Mearim, nossos rostos estão cheios de rugas, ruas esburacadas e mal cuidadas, que nem mesmo um operação plástica à moda “lava jato” resolveria nossa estética moral.
Batem no peito fragilizado pelo tempo e orgulhosos gritam que Bacabal merece respeito, enquanto no peito já flácidos pelas “mamadas hostis” betem corações dilacerados pela dor que há de vir. São atletas paraolímpicos morais a querer o Palácio das Bacabas para escreverem mais um capítulo de uma novela que todos sabem o final.
Gurus com a elegância de aves de rapina dão o charme da competição. A democracia em efervescência dá o tom marrom bombom de nossa mídia quase amadora a degustar as migalhas que caem da mesa farta do “Banquete de Signos” do Mearim, essa festa rica que não convidam o povo é a imagem acústica de uma terra portadora de deficiências múltiplas onde a justiça é cega, mas enxerga quando quer, onde a lei abre sempre uma brecha quando se procura com carinho.
Cegos... O povo tateia sem guia a procura de esperança e em seus Senadinhos e Congressinhos de mesa de botequim, são técnicos e guias dos oito atletas paraolímpicos morais que competem para subir a rampa do palácio das Bacabas.
É tempo de acessibilidade, é tempo de amar a cidade, e vermelhos, revolucionários, brancos, pardos, amarelos ou pretos, façamos a revolução no campo das ideias. Digitar é o verbo do momento, a urna a grande arma e o voto o participar. Em que atleta votar? Todos são atletas de autos e baixos rendimentos. Se eu votar em branco, estarei afirmando que qualquer um pode se apossar do palácio das Bacabas, se anular meu voto estarei me omitindo de participar do processo. Terei que digitar alguns números que podem representar o azar da minha sorte. Agora sim, lascou! Terei que tomar uma posição. Estou perdido num labirinto com oito saídas, mas a terra de bacaba desconfia do atleta que verá no pódio, oxalá que mereça a medalha da vida em que nada se compara com bronze, prata ou ouro pois está acima de nossa compreensão... Viva a vida na terra da bacaba...
Há muito distante das mãos do povo, o troféu desperta interesse de muitos pretendentes. O que seria um novo tempo para nossa pátria, mãe gentil de filhos adotados que aqui caem de paraquedas, deixa –se explorar feito uma prostituta luxo em fase pós balzaquiana. Os Amantes são muitos de todos os gêneros e opções, quase todos pervertidos pela ânsia de poder. Homens e mulheres de palavras fáceis, bonitas e sedutoras. Formulam discursos em desconexo coma própria personalidade. Juram que amam Bacabal, mas a deixam como os nervos à flor da pele parda e esquecida do mearim. Afirmam que tem de ser agora em desespero incontrolável, como se o futuro apagasse o caos do passado tão recente. Já não somos mais a princesa do Mearim, nossos rostos estão cheios de rugas, ruas esburacadas e mal cuidadas, que nem mesmo um operação plástica à moda “lava jato” resolveria nossa estética moral.
Batem no peito fragilizado pelo tempo e orgulhosos gritam que Bacabal merece respeito, enquanto no peito já flácidos pelas “mamadas hostis” betem corações dilacerados pela dor que há de vir. São atletas paraolímpicos morais a querer o Palácio das Bacabas para escreverem mais um capítulo de uma novela que todos sabem o final.
Gurus com a elegância de aves de rapina dão o charme da competição. A democracia em efervescência dá o tom marrom bombom de nossa mídia quase amadora a degustar as migalhas que caem da mesa farta do “Banquete de Signos” do Mearim, essa festa rica que não convidam o povo é a imagem acústica de uma terra portadora de deficiências múltiplas onde a justiça é cega, mas enxerga quando quer, onde a lei abre sempre uma brecha quando se procura com carinho.
Cegos... O povo tateia sem guia a procura de esperança e em seus Senadinhos e Congressinhos de mesa de botequim, são técnicos e guias dos oito atletas paraolímpicos morais que competem para subir a rampa do palácio das Bacabas.
É tempo de acessibilidade, é tempo de amar a cidade, e vermelhos, revolucionários, brancos, pardos, amarelos ou pretos, façamos a revolução no campo das ideias. Digitar é o verbo do momento, a urna a grande arma e o voto o participar. Em que atleta votar? Todos são atletas de autos e baixos rendimentos. Se eu votar em branco, estarei afirmando que qualquer um pode se apossar do palácio das Bacabas, se anular meu voto estarei me omitindo de participar do processo. Terei que digitar alguns números que podem representar o azar da minha sorte. Agora sim, lascou! Terei que tomar uma posição. Estou perdido num labirinto com oito saídas, mas a terra de bacaba desconfia do atleta que verá no pódio, oxalá que mereça a medalha da vida em que nada se compara com bronze, prata ou ouro pois está acima de nossa compreensão... Viva a vida na terra da bacaba...
Zezinho Casanova
Parabéns pela crônica Zazinho, você com muito sentimento escancara o que muitos bacabalenses gostaria de sair gritando em cada esquina dessa cidade "boneco de pancadas"...
ResponderExcluirPelo menos você merece um pódio da nissa Literatura que fazes entre poucos tatear pelas estradas maculadas da nossa Bacabzl.