![stephen fry jair bolsonaro](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_v2_wWNI_P_2QCXj2DRKN-oZUfrGVYyWASVtWfsVMRpqZjsaukDXtINFAE5sDdhBUYJAKs6fCPx7e7V8iHlJBKDx04imOEgMvgis_yax0ZMxszvXf_k3xvI-Zi49loP5yzeLhRkrLTnCJlxHmjsMpDkkOZAOmjy8fwyVDdjCV8SbIpUJhrQaWCWI0wEWl1E-t3f7ZQyVbbPWMEy=s0-d)
“Um dos mais estranhos e sinistrosencontros
que já tive na vida”: assim o famoso comediante inglês Stephen Fry
define a entrevista que fez com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para
seu documentário Out There, atualmente em exibição pela BBC no Reino
Unido. No documentário, Fry mostra como a homofobia avança em várias
partes do mundo. Infelizmente, para nossa vergonha, o Brasil
aparece ao lado de Uganda e Rússia como um dos países onde existem
políticos e líderes religiosos que perseguem homossexuais.
Fry, que é gay assumido, chegou a tentar o suicídio durante as
filmagens, certamente deprimido com o que presenciou. “Ver tanta
ignorância, brutalidade, estupidez e horror não ajudou”, reconheceu. No encontro
com Bolsonaro, o comediante conta que se concentrou para não perder a
calma diante dos absurdos que ouviu. “Nenhum pai tem orgulho de ter um
filho gay”, afirma o deputado, atribuindo as agressões a homossexuais em
nosso país ao uso de drogas e à prostituição. “Mas não há razão para
clamor, não existe homofobia no Brasil”, dispara, antes de cair na
gargalhada.
(Parêntese: não adianta se irritar: o único jeito de se livrar de
figuras como Bolsonaro é não votando nele. Espalhe essa ideia.)
Cynara Menezes, em seu blog
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