Roberto Costa “bate a carteira” do povo de Bacabal e sai gritando pega ladrão
Por SIMPLICIO ARAÚJO
Secretario de Estado de Indústria, comércio e Energia
Tenho usado as redes sociais para trazer boas notícias ao povo do Maranhão. Hoje, lamentavelmente, uso para responder antecipadamente um requerimento aprovado na Assembleia Legislativa, no início desta semana.
Sempre estive inteiramente à disposição para responder qualquer indagação sobre a minha atuação na Secretaria de Indústria, Comércio e Energia. Acho muito natural que isso ocorra perante os órgãos de controle, a sociedade e também, claro, diante do poder legislativo maranhense.
Quero neste texto rtesponder, não apenas à Assembleia, mas a todo o povo do Maranhão, as indagações feitas no requerimento do deputado estadual Roberto Costa.
Antes, para que o Maranhão saiba, é importante frisar que a disputa política de Bacabal entre o atual prefeito e o sub-secretário da SEINC Expedito Jr é o epicentro de toda uma montagem rasteira que tenta politizar o trabalho que estamos fazendo na Secretaria de Indústria, Comércio e Energia.
Semana passada, o deputado foi literalmente desmoralizado por Expedito, que se defendeu de acusações contra a sua família, contra pessoas próximas e até mesmo de acusações discriminatórias contra pessoas contaminadas pelo coronavirus, pois o parlamentar afirmou que Expedito era um contaminado e insinuou que ele andava em Bacabal espalhando o vírus. As acusações foram feitas pelo deputado Roberto Costa em todas as TVs patrocinadas pela Prefeitura de Bacabal. Expedito se defendeu nas redes sociais, pois a maioria das TVs é paga não para defender o prefeito, mas para atacar seus adversários.
Depois disso, o deputado plantou no blog do Luís Cardoso, conhecido de todo o Maranhão, denúncias vazias com termos irresponsáveis e de cunho difamatório, onde lista que o simples pagamento a empresas idôneas, por serviços que foram comprovadamente realizados, seria um ato criminoso.
Em seguida, mostrando as suas digitais na postagem do blog, entrou imediatamente com um requerimento na Assembleia Legislativa pedindo explicações embasado apenas na matéria que ele mesmo criou.
Iremos responder à Assembleia sem nenhum problema. Mas vamos, nesta mesma oportunidade, mostrar alguns números que o Maranhão já conhece, mas o deputado finge desconhecer, como finge não conhecer, ou não quer ver, outras informações importantes com as quais ele devia se preocupar muito mais.
Assumi a Secretaria de Indústria, Comércio e Energia em 2015, ano em que gastamos apenas 6 milhões de reais, enquanto em 2014 os gastos na Seinc foram de mais de 60 milhões de reais. Uma economia para o povo do Maranhão de mais de 50 milhões de reais no primeiro ano só com a reestruturação da secretaria.
No Governo anterior, apoiado pelo deputado Roberto Costa, a Secretaria de Industria e Comercio torrou R$ 136.141.405,30 (cento e trinta e seis milhões, cento e quarenta e um mil, quatrocentos e cinco reais e trinta centavos) em seis anos. Na nossa gestão, mesmo considerando o período que me afastei, o custo foi de R$ 72.785.949,62 (setenta e dois milhões, setecentos e oitenta e cinco mil, novecentos e quarenta e nove reais e sessenta e dois centavos); ou seja, em seis anos economizamos ao povo do Maranhão simplesmente mais de R$ 70 milhões de reais.
Na SEINC, somos responsáveis pela guarda e zelo de um patrimônio do povo do Maranhão orçado em mais de 150 milhões de reais. São parques industriais e aeroportos em diversas cidades.
Aqui gastamos cerca de 5 milhões por ano em reformas de aeroportos, como os de Bacabal, Santa Inês e Balsas, por exemplo; na recuperação de ruas, avenidas, rede elétrica, carpina, manutenção de rede de esgotos, sarjetas de distritos industriais de Timon, Caxias, Imperatriz, Grajaú, Balsas, e em toda a poligonal do distrito industrial de São Luís mais de 30 mil hectares de terras que estão sob a administração da SEINC.
Temos um dos menores orçamentos do governo do estado do Maranhão, mas isso jamais nos limitou; buscamos sempre os melhores resultados para o nosso estado.
Durante todo esses período, ajudamos na implantação de investimentos e/ou ampliação de negócios que movimentaram mais de 25 bilhões de investimentos privados em nosso estado.
Com transparência e responsabilidade, conseguimos diversos benefícios para várias cidades do Maranhão, como as 42 ambulâncias objeto de contrapartida social de diversas empresas.
Durante a pandemia, tivemos a atividade da secretaria suspensa sabiamente por um decreto do governador, é mesmo isso não paralisou a nossa responsabilidade para com o Maranhão. Nos últimos dias, pudemos ajudar a chegar até o nosso povo inúmeros benefícios por meio de doações da classe empresarial.
Foram mais de um milhão de toneladas de alimentos, mais de trezentas mil máscaras N95, máscaras de proteção facial, água sanitária, papel toalha e higiênico, 800 mil litros de álcool líquido e em gel, sabão, ambulâncias e uma das mais importantes ações destes tempos, também com o auxílio imprescindível da classe empresarial: a aquisição e transporte de 187 dos 280 respiradores que estão salvando vidas durante essa pandemia da Covid-19.
São essas mesmos respiradores que o deputado levou para Bacabal contando grande vantagem para a população, gabando-se como se fosse mérito seu. Aliás, esse seria o único gesto dele e do prefeito municipal durante toda essa pandemia, pois a UPA que recebeu os respiradores iria inaugurar dia 8 de abril, reprogramaram para dia 17 de maio e até agora segue fechada.
O deputado plantou no blog, jornal e Tvs que o volume de recursos, segundo ele desviados de obras e reformas, seria da ordem de 7 milhões de reais.
O deputado deturpa até o evangelho de Lucas na própria Bíblia Sagrada, lao tentar colocar um cisco no olho dos outros sem explicar o tronco que está bem no meio do seu olho. Conseguiu enxergar 7 milhões de reais de desvios, com contratos legais e empresas idôneas, sem dizer onde nem como. Mas não consegue responder como ele e o prefeito de Bacabal deram sumiço em mais de 40 milhões de reais da saúde recebidos só este ano, sem montar um leito sequer de UTI, enquanto cidades como Pinheiro, Grajaú, Barra do Corda e outras, mesmo com menos recursos, já prepararam seus hospitais e UTIs.
Lamento profundamente ter que parar minhas ações e esforços empreendidos na ajuda à nossa população para responder a uma querela paroquial num momento que nem estou tratando de política partidária ou de eleições.
Espero e confio em Deus e no povo do Maranhão pela resposta divina e das urnas a políticos que deviam lutar pela transparência, a começar de sua própria casa.
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