terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ministério da Cultura Contrata Fundação Getúlio Vargas para tomar preços de produtos e Serviços no mercado

O Ministério da Cultura (MinC) contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para elaborar pesquisa de preços dos itens constantes nas propostas que buscam os benefícios oferecidos pela Lei Rouanet. A pesquisa foi entregue recentemente ao MinC e envolve uma relação de preços de 255 itens, entre serviços e mão de obra. O material, que contempla as cinco regiões brasileiras, visa oferecer parâmetros para as análises, com identificação de valores do mercado cultural.
Realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV, a pesquisa foi feita em Belém, Recife, Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Tais capitais são consideradas pela Fundação e pelo MinC como representativas das regiões brasileiras. Entre as fontes consultadas estão tabelas de sindicatos e associações, de fornecedores e taxas de serviços públicos.
Para o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), Henilton Menezes, a pesquisa representa um avanço para todo o processo de análise. “Nosso país possui uma grande diversidade cultural, e cada atividade possui suas peculiaridades. A pesquisa traz os preços de serviços e mão de obra de cada região do Brasil. Com isso, passamos a ter um norteador para as análises, promovendo o aperfeiçoamento do atual mecanismo de incentivo fiscal. É mais um passo dado pela Sefic, que está sempre em busca da melhoria dos processos da Lei Rouanet”, afirmou.
De acordo com o secretário, os valores apresentados constituem-se como referências para o mercado cultural, mas não são preços fixos para as categorias elencadas. “A proposta não é engessar e sim servir como parâmetro, em torno do qual deverão gravitar os valores aprovados. Caso o proponente apresente valor discrepante ao divulgado na pesquisa, deverá justificar o motivo junto ao MinC, visando à coerente aplicação dos recursos públicos”, explicou Menezes.
Os itens são os mais diversos, indo desde preços de hospedagem, locação de veículos e espaços, frete e alimentação, até preços de mão de obra de cinegrafistas, coreógrafos, diretores e técnicos em variados segmentos, tendo como base agosto de 2011. A cada mês, a Fundação atualizará os preços dos itens de duas praças e repassará ao Ministério da Cultura.
fonte: ascom/MINC

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