quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Bacabal terá Escuta sobre saúde integral da população LGBTQI+


A Secretaria de Estado da Saúde promove nesta sexta-feira (29) a partir das 8h no auditório do Fórum de Bacabal, a I escuta Territorial para Construção da Política de Saúde Integral da população LGBTQI+ do Maranhão.O objetivo é receber propostas para implantação de uma política publica de saúde especifica para a comunidade LGBTQI+.

Dessa forma valorizar a saúde como um direito humano de cidadania e ressaltar que a população LGBT tem direito a receber atendimento livre de qualquer discriminação, restrição ou negação em virtude da orientação sexual e identidade de gênero.

Objetivos da política de saúde LGBTQI+

Você sabe o que significam as letras dessa sigla aí no título? Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queers, Intersexos e quem + chegar. Queer é uma gíria inglesa cuja tradução é esquisito, estranho. E intersexo é a terminologia para as mais de 40 variações em que uma pessoa pode nascer sem se encaixar no feminino ou masculino, de acordo com o sexo biológico.

Cada pessoa tem sua orientação sexual (forma de atração afetiva e sexual), assim como sua identidade de gênero (gênero com o qual se identifica) e sua expressão de gênero (comportamentos, forma de vestir, forma de apresentação, aspecto físico, gostos e atitudes). Essa condição requer uma políca de saúde baseada no geral nos seguintes objetivos.

Incluir o conteúdo da política nos processos de educação dos gestores e trabalhadores da saúde;
Ampliar o acesso da população LGBTQI+ aos serviços de saúde do SUS, garantindo o respeito às pessoas, o acolhimento com qualidade, a resolução de suas demandas e necessidades, e a permanência nos serviços;

Prestar atenção integral contínua na rede de serviços do SUS, oferecendo atendimento às patologias comuns e acompanhamento clínico, incluindo as infecções sexualmente transmissíveis;

Garantir o uso do nome social de travestis, transexuais e queers de acordo com a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS, decretos e portarias estaduais e municipal;

Qualificar os registros nos sistemas quanto às identidades de gênero e orientação sexual que permitam monitorar, avaliar e difundir os indicadores de saúde e de serviços;

Garantir o acesso e cuidado na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) das pessoas LGBTQI+ quanto ao sofrimento e/ou transtornos mentais provocados por discriminação, preconceito, exclusão social, iniquidades e desigualdades;

Qualificar a rede do SUS para desenvolver ações de redução de danos à saúde de pessoas LGBTQI+ provocados pelo uso excessivo de medicamentos, álcool, substâncias psicoativas, anabolizantes, estimulantes sexuais, silicone industrial, hormônios e outros.
A participação de todos é importante para o Maranhão avançar na saúde publica.



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