domingo, 21 de agosto de 2011

São Luís recebe Música no Museu, no MHAM


Conhecido no mundo inteiro, o projeto Música no Museu chega a São Luís para ser apresentado no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), às 19h, desta sexta-feira (19). A programação abre as comemorações de aniversário de 38 anos do MHAM, acontecido no dia 28 de julho.

Em São Luís o projeto apresentará o concerto Villa-Lobos in Jazz com os músicos Otávio Garcia (bateria); Ozias Gonçalves (contra-baixo); Fernando Corona (piano e teclado); e Felipe Poli (guitarra e violão). No repertório, clássicos da MPB como Boi Barroso, Se essa rua fosse minha, Trenzinho caipira, Caicó, Modinha (Tom Jobim), Samba-lele, Sapo Jururu, Bachiana nº5 cantilena, Aria p4 corda de (Bach), Ampara (Tom Jobim), Mulher Rendeira, O Cravo brigou com a Rosa, Carneirinho Carneirão, Passa Passa Gavião e Prenda Minha.

Este projeto tem apoio do Governo do Estado, por meio da Secretária de Estado de Cultura (Secma), e o patrocínio do governo federal, BNDES (Norte/Nordeste), embaixadas internacionais (Espanha, Portugal, Marrocos, Egito, República Tcheca, USA, Índia entre outras) e grandes empresas brasileiras, com apoio dos Ministérios das Relações Exteriores e da Cultura e de Secretarias de Cultura dos estados.

Projeto
Concerto Villa-Lobos in Jazz que regularmente se apresenta no projeto Música no Museu, faz um resgate profundo das raízes da cultura musical brasileira, com base na obra de Villa-Lobos, o maior músico brasileiro já existente.

O projeto existe há quase 14 anos, apresenta concertos gratuitos em museus, igrejas, centros culturais e palácios. Tem por meta a formação de platéias, facilitando e incentivando a presença de crianças e jovens nos concertos e incentivar a visita de frequentadores nos museus onde acontecem os espetáculos da série, criando programas temáticos que combinam o repertório apresentado nos eventos, além de quebrar as barreiras entre eventos de música erudita e de outros gêneros, quanto ao interesse do público e aos locais de apresentação.

O Villa-Lobos in jazz executa uma abordagem original jazzística muito familiar ao ouvido do grande público, com uma formação de jazz quarteto (piano, violão, baixo e bateria). A obra de Villa-Lobos que reúne além de sua obra como compositor todo o folclore brasileiro resgata através da memória afetiva e auditiva da platéia, cantigas ouvidas na infância, fruto do trabalho de pesquisa do compositor, memória esta que vive dentro de cada brasileiro identificado pela cultura.

Programação
Música no Museu divide-se em cinco temporadas anuais: Concertos de Verão (janeiro/março), Concertos de Outono (abril/junho), Concertos de Inverno (julho/setembro), Concertos de Primavera (setembro/novembro) e Grandes Concertos de Natal (dezembro). No Brasil mais de 300 mil pessoas já assistiram os concertos nos quase 13 anos de atividades do projeto. Cerca de 2.500 concertos gratuitos foram realizados com a participação de mais de 1.100 músicos (grupos/orquestras/corais e solistas), sendo 80 artistas internacionais (grupos e solistas).

A versão internacional, em 2005 foi realizada em Paris, por ocasião das comemorações do Ano Brasil-França, Musique au Musée-Museé de Montmartre com sucesso reconhecido, apresentou músicos e músicas brasileiras. No ano de 2008 realizou concertos em cidades de Portugal, Praga (República Tcheca), Nova Iorque e Washington (USA) e Paris. Em 2009 ampliou para cidades da Espanha, Portugal e Marrocos. Em 2010 foram realizados concertos em Portugal e Espanha, além da programação de três cidades da Índia, no Cairo e apresentação no Carnegie Hall em Nova Iorque com Brazilian Classics: Villa-Lobos to Tom Jobim.

Música no Museu é a versão brasileira do que acontece nos Museus de maior expressão do mundo: Metropolitan, MoMA, Guggenhein (Nova Iorque), Louvre, Picasso, Montmartre (Paris), Gulbenkian (Lisboa), Prado (Madrid) etc. que, a par de suas atividades principais nas artes plásticas, dedicam amplos espaços à música como elo entre as artes plásticas e os próprios cenários dos museus contribuindo para um ganho considerável na sua densidade cultural.
Fonte: Secma

0 comentários:

Postar um comentário